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Aventura                              para todos

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AVES NO PANTANAL E NOS QUATRO CANTOS DO BRASIL

O Pantanal é reconhecido como um dos maiores santuários ornitológicos do mundo. A pluralidade dos ecossistemas contribui para essa grande diversidade. A posição central no continente o torna uma convergência entre diferentes biomas. Espécies sedentárias e migratórias se cruzam no decorrer das estações. Muitas espécies nidificam no Pantanal, e muitas outras o usam para invernada, notavelmente as provenientes do sul do continente, fugindo do inverno austral. Outras tantas, em seus longos percursos, o fazem de parada de repouso. Diversas espécies vem do Hemisfério Norte, e muitas fazem migrações locais, acompanhando o ciclo das águas e a disponibilidade de alimentos na planície. Ainda há muito a se pesquisar sobre o deslocamento de diversas espécies e trabalhos de anilhamento vem aos poucos revelando esta movimentação. Quando consideramos o entorno, são cerca de 600 espécies.

A abundância de peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios e répteis aquáticos produzem grandes concentrações de aves pernaltas, intensificando-se na medida em que estes ambientes se reduzem, tornando os um banquete. São cegonhas como o Tuiuiú, a maior do mundo, que nidifica em enormes ninhos, ou imensos bandos da cegonha Cabeça-seca que chegam para nidificar em grandes colônias. Diferentes tipos de garças e socós, com algumas especialidades, como o colorido Socó-beija-flor e o discreto Socó-vermelho. Entre a diversidade de curicacas (íbis), impressiona o Colhereiro, com a exuberante plumagem rosada dos adultos. Quando os campos estão ligeiramente inundados, a abundância de sementes, invertebrados e plâncton pode produzir nuvens de Marrecas-caboclas e Irerês. Há também um grande número de Saracuras e espécies peculiares, como o Pavãozinho-do-Pará, que tem um “sol” em cada asa, o Cachorrinho-d’água (Picaparra), o Carão e mesmo aves de rapina especializadas, como o Gavião-belo, o Gavião-caramujeiro, a Águia-pescadora, o Gavião-preto e o Acauã, um belo falcão mascarado, especializado em serpentes. E todas as cinco espécies de martim-pescador, pousados na beira d’água à espreita de presas, assim como a Ariramba (Bico-de-agulha) em busca de grandes insetos, com sua plumagem metalizada e longo e fino bico. Parece-se com um grande beija-flor, que por sua vez, conta com 15 espécies na planície, que se tornam pequenas jóias quando a luz incide sobre sua plumagem realçada por alguma flor. De outra forma, por sua grande velocidade e capacidade de pairar no ar, podem parecer não mais que um vulto. Com o baixar das águas, nas praias aparecem as Batuíras e no lodo deixado para trás, já no final da seca, um grande número de limícolas chega após uma longa viagem do Hemisfério Norte. Com plumagem de repouso distinta, sua identidade pode suscitar dúvidas nos mais experientes observadores. Os psitacídeos são um espetáculo à parte nos trópicos e ainda mais no Pantanal, com grande destaque para a Arara-azul, a maior do mundo. A família é fartamente representada no dia-a-dia com coloridos papagaios, maracanãs, aratingas, periquitos, etc. que fazem a alegria dos observadores e fotógrafos, como a grande quantidade de Tucanuçus, um dos símbolos da ornitologia brasileira. Essa linda ave não se faz de rogada e aparece nos pomares com seu enorme bico amarelo que usa para comer frutos e, menos glamouroso, predar ninhos.

Família cosmopolita muito bem representada no Pantanal são os picídeos, com mais de uma dezena de pica-paus com diversas cores, tamanhos e ambientes. Estes não devem ser confundidos com os arapaçus, de comportamento parecido e também bem representados no Pantanal, com destaque para o bizarro Arapaçu-beija-flor, de bico longo e curvo, fino e alaranjado. Nos ambientes mais abertos e secos, está a maior ave não-voadora do Brasil, a Ema, parente próxima do Avestruz, que impressiona por seu tamanho quando perambula pelos campos, frequentemente com o macho cuidando da prole, após chocar os enormes ovos no chão.

Também lá está o João-de-barro, com seu ninho em forma de forno, dando o nome à família Furnaridae, que também contém diferentes graveteiros, cujos ninhos são um emaranhado de gravetos cuidadosamente entrelaçados. Nesse quesito, poucas famílias são tão belas como os icterídeos, entre os quais o alaranjado João-pinto é, para dizer o mínimo, espetacular. Toda a família nos brinda com cores muito vivas, como o Cardeal-do-banhado (João-pinto-do-brejo) com a cabeça vermelha-encarnada ou as Japuíras, que além de sua imensa capacidade vocal, tecem delicados ninhos suspensos fibra por fibra, formando bizarras colônias. Para realçar ainda mais a beleza, estas aves costumam ter olhos e bicos claros a contrastar com o denso e aveludado negro da cabeça.

O Pantanal conta com um grande número de passeriformes, aves em geral pequenas e delicadas, muitas delas coloridas, como as saíras e os dançarinos. Ou ainda nossa maior família, os tiranídeos, exclusivos das Américas, geralmente insetívoros. Enfim, pode-se passar vários dias observando aves no Pantanal, indo de um ambiente para outro, sempre vendo coisas novas. Não é raro observar mais de 100 espécies diferentes num único dia.

Para quem quiser enriquecer o tour sem grandes dispêndios, é possível fazer extensões rodoviárias no entorno. Recomendamos a Chapada dos Guimarães, bem próxima, no bioma Cerrado, que além de seus endemismos, contém maior influência amazônica, acrescentando diversas espécies e belas paisagens, com um Parque Nacional de 33.000ha.

Ainda em Mato Grosso, no extremo norte do estado está a Reserva Estadual Cristalino, e adentrando o sul do Pará, a Serra do Cachimbo, com uma gigantesca área preservada. É, sem dúvida, um dos melhores locais do Brasil para a observação de aves, com pousadas estruturadas, onde existe também uma grande biodiversidade de vida silvestre.

A Bushmasters Ecotours também organiza viagens por todo o Brasil de acordo com o interesse específico do cliente, pois possui parceiros em todos os biomas. Para viagens com maior duração, recomendamos a Mata Atlântica do Sudeste, onde parques, reservas e pousadas estão muito bem estruturadas para receber observadores. Este bioma é particularmente rico em saíras, pássaros super coloridos. A Mata Atlântica se estende por quase toda a costa brasileira e há diversos pontos de particular interesse que podem ser explorados. Oferecemos também roteiros no Cerrado e Caatinga, o semiárido brasileiro com diversos endemismos e espécies ameaçadas. Os roteiros são sempre acompanhados por profissionais especializados em observação de aves, qualificados e equipados para o melhor aproveitamento de sua viagem. Consulte-nos.   

ornito
primates

AO ENCONTRO DOS PRIMATAS DO BRASIL

O Brasil é considerado o pais com maior diversidade em primatas do mundo, com mais de 134 espécies. Por isso, é o destino ideal para quem se interessa em conhecê-los em seus diferentes habitats. No Pantanal, temos 5 espécies, 3 delas abundantes, como o grande Bugio-preto, o Macaco-prego e o Sagui. Há o incrível Macaco-da-noite, caso raro de macaco noturno. Na divisa da Bolívia e Paraguai, outro caso especial é o Zogue-zogue-do-Chaco.

A Bushmasters Ecotours oferece circuitos em diferentes locais do Brasil, em busca de diferentes espécies. Algumas, emblemáticas, merecem atenção especial, como o Muriqui, o Uacari-branco, o Macaco-aranha-de-cara-branca, o Macaco-barrigudo, o Cuxiú-de-nariz-branco, o Mico-leão-dourado, o Macaco-de-cheiro, etc...

Para se deslocar até o território de todos esses primatas, deslocamo-nos pelo país utilizando alternadamente transporte aéreo para percorrer longas distancias e um veículo 4x4 quando os acessos às reservas e aos parques são possíveis por via terrestre, ou até mesmo barco.

Preferencialmente, seguimos um circuito itinerante privilegiando as melhores estruturas, com estradas, hospedagem e alimentação, trilhas, torres e tudo mais de necessário para o sucesso na observação das espécies desejadas.

É interessante empreender circuitos viajando de um bioma para o outro, familiarizando-se com os diferentes tipos de ambientes. Consulte-nos.

harpie

CONHEÇA A MAIOR AVE DE RAPINA DAS AMÉRICAS

Desde que estudos mais aprofundados sobre a Harpia têm sido realizados por parte de certos pesquisadores, vários ninhos vêm sendo descobertos e registrados, podendo assim melhor monitorar as populações. Diferentemente de outras águias, que planam e voam alto por longas distâncias, aproveitando as correntes ascensionais, a Harpia patrulha as copas da floresta à procura de suas presas prediletas que são principalmente primatas e preguiças. Territorialista e fiel à árvore que utiliza para nidificar, o casal poderá reutilizá-la várias vezes ao longo dos anos.

Com postura usual de dois ovos, um único filhote nascerá e terá os cuidados dos pais. O jovem poderá permanecer com seus pais mais de um ano e meio, alimentado por eles alternadamente, dependendo das capturas. Cada um dos pais lhe trará sistematicamente um animal em parte despedaçado, pronto para ser consumido. Devido ao tempo e à grande energia despendida, a reprodução não é anual, mais um motivo para a fragilidade das populações da espécie.

A Bushmasters Ecotours mantém uma rede de parceiros que monitoram ninhos, e sob consulta prévia, o mais ativo e de fácil acesso poderá ser visitado. Um de nossos parceiros, contribuinte do financiamento de estudos para a proteção da espécie, oferece a possibilidade de observação deste predador, permitindo uma aproximação segura por meio de uma torre, sem que isso gere nenhum estresse para o animal. Tal estrutura tem proporcionado excelentes observações e fotografias. Mediante consulta, oferecemos também a observação e fotografia do raro Uiraçu (Morphus guianensis), nossa segunda maior ave de rapina, atualmente muito raraConsulte-nos.

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